Capitulo 16

Tio Bob, primo Marlon

Conversa com Sara fez muito bem a Nicoly. E agora ela descrevia os acontecimentos em seu diário.

-O que esta fazendo? – perguntou Norie.

-Ah! Estou terminando de escrever no meu diário. – falou e logo voltou a escrever- Vou para por aqui, porque a Norie me interrompeu.- olhou para Norie- pronto!

-Ah! Engraçadinha. –disse Norie sorrindo

-Você não consegue esconder sua felicidade.

-Eu sei. É que estou com muita saudade do meu irmão.

-Vamos fazer uma festinha para recebê-los.- sugeriu Nicoly

-É mesmo. –disse Norie animada.

Então prepararam tudo para receber o  Bob e  o Marlon.

-Tio Bob!- disse Nicoly abraçando o tio.

Enquanto Norie cumprimenta o irmão com um abraço.

-Pequena Nick. Quanto tempo?- ele olha pra ela- É você cresceu, mas, ainda tem o tamanho certo pra mim continuar chamando de Pequena Nick.

-Nossa! Essa não é minha prima Nicoly- disse Marlon olhando-a e admirando

-Sou eu sim. – disse ela sorrindo.

-Você ta gata. –e dá um abraço nela e ela retribui envergonhada.

Não gosto que me chamem de gata. – pensou ela

-Vai com calma rapaz. Ela é sua prima. –diz o tio a Marlon dando um tapinha nas costas e piscando pra ele.

Bob era um solteirão de 35 anos. Tinha cabelos castanhos, olhos avelã e era muito mulherengo. Incentivando assim o sobrinho Marlon a ir para o mesmo caminho. Marlon já tinha 21 anos, cabelos pretos e olhos verde.

-Querido! Quanto tempo? –diz Nadia abrindo os braços.

-Mamãe!- Bob abre os braços para abraçá-la.

Ela passa por ele e abraça Marlon.

-Valeu mamãe. – diz Bob se abraçando.

-Ah, Bob! Você esta ai. –diz Nadia e dá um abraço nele.

O clima fica pesado quando Stuart entra na sala. Pai e filho não se davam muito bem.

-Bob? – diz ele seco.

-Stuart? – responde Bob friamente.

-Por incrível que pareça, são pai e filho e se amam. – cochichou Norie para Nicoly e Marlon.

-Psiu!- disse os is fazendo sinal de silencio.

***************

-Desculpa o atraso. – diz Nicoly a Marcos.

-Não se preocupe, s tempo de sobra para ler. – disse ele.

Leram mais um capitulo da historia de Marcos e continuaram conversando.

-Nossa que lindo. Você esta de Parabéns Marcos. Você sabe como tocar o coração das pessoas. – disse Nicoly.

-Eu sei mesmo , né?-Disse ele convencido.

-Eu não disse isso pra você se achar.

-Mas, que culpa eu tenho de ser convencido. – disse ele sorrindo.

 Tinha mesmo como ficar séria perto de Marcos.

-E ai? Você não pensou em entrar para o jornal? – perguntou ela.- Você pode fazer desenhos diferentes.

-Sabe? Eu teria muitas idéias se entrasse para o jornal. Tipo... eu criaria um blog para a divulgação ser mais ampla. Mas, não sou bom em expor minhas idéias com os outros. –disse ele

-Vai continuar escondendo seu talento no desenho e na escrita? – disse ela pensando.

-Se eu fosse o único a esconder talento nesta escola.Tem outras pessoas que escrevem muito bem e que preferem permanecer no anonimato.

-Por exemplo; Marcos Guimarães.- disse sorrindo.

-Ou o pensador. – retrucou ele e Nicoly fica vermelha de vergonha.

Neste instante Diego se aproxima.

-Nicoly posso falar com você? – perguntou Diego

-Ei? O que esta faze aqui? – Marcos se dirigiu a ele.

-Comecei meu estagio. – explicou Diego.

-Isso vai ser uma tortura. – fala Marcos pra Nicoly- Na igreja ele é nosso líder e na escola nosso professor de Educação Física.

-Digamos que vou colocar vocês pra suarem muito. -Diego disse rindo

-Eu vou deixar você conversando por que tenho coisas importantes pra fazer? – disse Marcos se levantando.

-Ah, ta. Tipo o que? – perguntou Nicoly desconfiada.

Pegar no pé da Emily. – disse ele pegando seu notebook.

-Por falar em Emily. Cadê o Bryan? – perguntou Nicoly curiosa.

Diego e Marcos olharam pra cara dela.

-Hum... sei. –disse os dois.

-Ai, ai, ai.... – falou ela com o rosto corado- Não tem nada a ver. É que ele sumiu.

-Nós não dissemos nada. –disseram juntos de novo.

Marcos saiu deixando os dois a sós.

-E então? Pensou sobre o ministério de louvor? – perguntou Diego.

-Olha confesso que foi difícil. Mas, eu orei... muito. E senti que é essa vontade de Deus na minha vida. Então eu vou louvar.

-Que bom Nicoly.

***************

-Quer dizer que você ai fazer trabalho com o trio? – perguntou Norie.

-Sim.

-É...boa sorte!

-Trio do que? –perguntou Marlon entrando na conversa.

-Três colegas da escola que são da igreja também. – explicou Nicoly colocando os talheres na mesa.

-Garotas? Gostei. Escola? Não. Igreja? Menos.

-Como você consegue ser tão previsível- disse Norie cruzando os braços.

-Do que estão falando? – perguntou Bob entrando na sala de jantar.- Esta irritando as meninas? – vira-se para Marlon

-Não tio. Ele esta sendo o pervertido de sempre. –Falou Norie ainda com os braços cruzados.

-Meu garoto!- disse ele batendo na mão de Marlon.

-Quando é que vão criar juízo?  Perguntou Nicoly.

-Espero que nunca. –disse Marlon rindo.

-Espero que hoje. – Disse Stuart entrando. – Quero que Bob assuma a empresa.

-Achei que iria fazer isso quando você morresse. –disse Bob irritado.

-Se quiser ficar nesta casa vai fazer o que eu mando.

 -Então, tchau. –disse Bob se virando para sair.

-Espera ai cara.- disse Marlon o tio parou.- Pensa bem. Assumir a empresa vai lhe render grana e grana rende mulheres.

-Garoto não  me venha com tentação. –disse Bob.

-E ai? – falou Stuart.

-Tudo bem.

Bob e Marlon saem.

-Espero que um dia eles mudem. –disse Norie

-Vão mudar querida. – falou Stuart.

-Vovô, o ser vai aceitar ele assumir a empresa mesmo sendo pelos motivos errados? – perguntou Nicoly.

_primeiro eu em aquilo que ele quer para ele se tornar naquilo que eu quero. Isso é que se chama de estratégia. –disse o avô sorrindo para a neta.

-Entendi.

-Vamos orar para almoçar. – disse a avó quando entrou.

-Falou e disse. – encerrou Norie.